Obrigado pelas críticas.
Agradeço a todos pelas críticas independentes se a favor ou contra.
O que desejo como educador físico e divulgar o atletismo, um esporte de muita aceitação no Brasil, que deveria ter sim um investimento melhor, pois acho que depois do futebol a corrida e a caminhada são esportes mais praticados em nosso país, o que vejo e sempre debato e gostaria de deixar aqui gravado e que sabendo disso muitos se prevalecem para faturar em cima dos corredores, principalmente os corredores anônimos, pois os corredores de elite não gastam nada para participar de uma competição e muitas vezes até ganham um cachê, mas fazer o que, eles merecem, pois vivem disso e treinam muito para ter esse privilégio.
Estou falando disso porque acho um absurdo o valor cobrado para um corredor participar de uma prova, pois só o valor pago pelos patrocinadores já pagariam todos os gastos da prova. Aqui na cidade de Maringá nos estado do Paraná, todo ano tem uma prova no dia 21 de abril, já mais de 30 anos, onde não se cobra um tostão dos corredores, e são distribuídos quites com camisetas, fruta, isotônicos alem do premio em dinheiro, para os primeiros corredores da geral e primeiros por categoria.
Se aqui eles conseguem fazer isso porque a cobrança de outras organizadoras de prova, não sou contra a cobrança, mas deveria ser um valor simbólico e não absurdos como vejo ser cobrado, e muitas vezes nem premiação em dinheiro eles dão.
Visitem o site www.acorremar.com.br e vejam a maravilha de corrida que e feita em Maringá sem taxa nenhuma, e notem os corredores de elite que aqui correm nesse dia.
Gostaria de retificar um erro na postagem anterior, o nome correto do Marilson, e Marilson Gomes dos Santos, agradeço pela correção por parte de você que leu minha matéria e me corrigiu.
Sei que não falei das nossas atletas, mas aqui fica minhas considerações pelas vitorias alcançadas por elas, e pela garra que se empenham nos treinos, falo isso porque acompanho treinamentos, e vejo o empenho dessas atletas. E o resultado disso são os tempos que são batidos constantemente por elas, o que não acontece no masculino.
sábado, 8 de janeiro de 2011
sábado, 1 de janeiro de 2011
UMA LIÇÃO QUE POUCOS NOTARAM
Dia 31 de dezembro de 2010, na cidade de São Paulo mais uma corrida que a mídia coloca como favoritos os tão temidos quenianos.
Temidos por aqueles atletas que não acreditam em si próprios, mas o atletismo nacional ainda tem atletas de valores que acreditam no trabalho conjunto entre atleta e técnico, e que não temem homens semelhantes a eles, porque se eles podem, nos também podemos.
Vanderlei Cordeiro de Lima foi um deles, mais lá atrás no tempo, José João da Silva, João da Mata, Ronaldo da Costa, Adauto Domingues entre outros que colocaram fé no seu potencial e acreditaram nos seus treinadores.
A lição que eles deixam e que o conjunto e muito importante para galgar a vitoria. Marilson Gomes dos Santos um professor de educação física poderia muito bem se dizer soberano no conhecimento para elaborar seu próprio treinamento, mas notem bem eu sempre bato nesse ponto, ninguém e capaz de elaborar seu próprio treinamento, assim como ninguém, consegue ser o melhor treinando através de treinamentos elaborados para um conjunto, através de uma folha que chamam de planilha.
O atleta que treina dessa forma não se cobra e não vê seus próprios erros que se corrigidos podem melhorar sua performance.
Sei que muitos ao lerem isso vão dizer, mas eu melhorei com esse tipo de treinamento, mas será que melhorou o necessário, será que não falta algo.
Porque não vejo atletas de ponta treinando dessa forma, vejo sim muitos atletas intermediários, usando dessa forma de treinamento.
Quantas vezes cansei de ver no parque ecológico do tiete, o Sr. Adauto Domingues um colega de atletismo na época em que corria agora um excelente treinador, para mim o melhor do Brasil na sua especialidade de fundo e meio fundo, assim como também um dos melhores atletas daquela época, acompanhando o treino de seu pupilo Marilsom Gomes, treinos de longa duração, mas nada que fizesse Adauto perder a atenção naquilo que seu pupilo realizava, preocupando-se em hidratar seu atleta a cada volta naquele parque que correspondia a 6.350 metro, ou mesmo quando ele usava uma outra volta que media 4.050 metros, aquele casamento entre atleta e treinador só poderia resultar no que vemos hoje, o único atleta a superar as marcas que ficaram por muito tempo sem ser atingidas que pertenceram ao atleta José João da Silva.
Ninguém vence uma maratona como a de N.Y duas vezes por acaso ou pura sorte, como insiste alguns dos mais pessimistas brasileiros de plantão. Mas eu gostaria de falar aqui, do homem que conheci ainda entrando na puberdade em 1992, sofrendo por deixar a família em Celandia, Distrito Federal, e vir para cidade grande. Acompanhei seus momentos de vacas magras, como ter de caminhar 3 quilometro, ida e volta, para almoçar e jantar e sair literalmente correndo para não chegar atrasado à escola; e ter que conciliar viagens e faltas para não ser reprovado na faculdade de educação física, lidando com professores intolerantes. Acredito que todas essas dificuldades o ajudaram a construir o que ele é hoje um atleta excepcional, que da muita alegria a esse treinador, é um homem que enche de Orgulho e faz varias lagrima correr dos olhos de seus pais, Sr. Vitor e Sra. Cintia. Essas foram as palavras de Adauto Domingues após a segunda vitoria de Marilson Gomes na Maratona de Nova Yorque.
Agora queria estar junto de Adauto Domingues, assim como estava ali na Av. Paulista Quando Marilson venceu pela primeira vez a São Silvestre, e senti no semblante de Adauto o prazer do seu trabalho realizado com tanta força e vontade pelo seu pupilo.
Parabéns Adauto Domingues pelo seu trabalho que muito admiro, parabéns também a você Marilson, que muito nos enche de alegria, e cala boca de muitos que temem corredores estrangeiros colocando-os como seres imbatíveis.
Dia 31 de dezembro de 2010, na cidade de São Paulo mais uma corrida que a mídia coloca como favoritos os tão temidos quenianos.
Temidos por aqueles atletas que não acreditam em si próprios, mas o atletismo nacional ainda tem atletas de valores que acreditam no trabalho conjunto entre atleta e técnico, e que não temem homens semelhantes a eles, porque se eles podem, nos também podemos.
Vanderlei Cordeiro de Lima foi um deles, mais lá atrás no tempo, José João da Silva, João da Mata, Ronaldo da Costa, Adauto Domingues entre outros que colocaram fé no seu potencial e acreditaram nos seus treinadores.
A lição que eles deixam e que o conjunto e muito importante para galgar a vitoria. Marilson Gomes dos Santos um professor de educação física poderia muito bem se dizer soberano no conhecimento para elaborar seu próprio treinamento, mas notem bem eu sempre bato nesse ponto, ninguém e capaz de elaborar seu próprio treinamento, assim como ninguém, consegue ser o melhor treinando através de treinamentos elaborados para um conjunto, através de uma folha que chamam de planilha.
O atleta que treina dessa forma não se cobra e não vê seus próprios erros que se corrigidos podem melhorar sua performance.
Sei que muitos ao lerem isso vão dizer, mas eu melhorei com esse tipo de treinamento, mas será que melhorou o necessário, será que não falta algo.
Porque não vejo atletas de ponta treinando dessa forma, vejo sim muitos atletas intermediários, usando dessa forma de treinamento.
Quantas vezes cansei de ver no parque ecológico do tiete, o Sr. Adauto Domingues um colega de atletismo na época em que corria agora um excelente treinador, para mim o melhor do Brasil na sua especialidade de fundo e meio fundo, assim como também um dos melhores atletas daquela época, acompanhando o treino de seu pupilo Marilsom Gomes, treinos de longa duração, mas nada que fizesse Adauto perder a atenção naquilo que seu pupilo realizava, preocupando-se em hidratar seu atleta a cada volta naquele parque que correspondia a 6.350 metro, ou mesmo quando ele usava uma outra volta que media 4.050 metros, aquele casamento entre atleta e treinador só poderia resultar no que vemos hoje, o único atleta a superar as marcas que ficaram por muito tempo sem ser atingidas que pertenceram ao atleta José João da Silva.
Ninguém vence uma maratona como a de N.Y duas vezes por acaso ou pura sorte, como insiste alguns dos mais pessimistas brasileiros de plantão. Mas eu gostaria de falar aqui, do homem que conheci ainda entrando na puberdade em 1992, sofrendo por deixar a família em Celandia, Distrito Federal, e vir para cidade grande. Acompanhei seus momentos de vacas magras, como ter de caminhar 3 quilometro, ida e volta, para almoçar e jantar e sair literalmente correndo para não chegar atrasado à escola; e ter que conciliar viagens e faltas para não ser reprovado na faculdade de educação física, lidando com professores intolerantes. Acredito que todas essas dificuldades o ajudaram a construir o que ele é hoje um atleta excepcional, que da muita alegria a esse treinador, é um homem que enche de Orgulho e faz varias lagrima correr dos olhos de seus pais, Sr. Vitor e Sra. Cintia. Essas foram as palavras de Adauto Domingues após a segunda vitoria de Marilson Gomes na Maratona de Nova Yorque.
Agora queria estar junto de Adauto Domingues, assim como estava ali na Av. Paulista Quando Marilson venceu pela primeira vez a São Silvestre, e senti no semblante de Adauto o prazer do seu trabalho realizado com tanta força e vontade pelo seu pupilo.
Parabéns Adauto Domingues pelo seu trabalho que muito admiro, parabéns também a você Marilson, que muito nos enche de alegria, e cala boca de muitos que temem corredores estrangeiros colocando-os como seres imbatíveis.
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